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boas dicas, miados, risos

TOCA RAUL

20 outubro 2003

E eis que ela marcou com ele no Café Prückel. Prückel. Nome familiar. Na frente do MAK, no Stadtpark...Tinha o neon da entrada na memória visual, mas a menor idéia da localização na cidade. Um dia mais cinza do que terno de escrivão. Como sempre, quando estava parando pra verificar no mapa, foi atingida visualmente pelo neon do neo-também-cinza-clássico prédio da esquina do Schubertring com uma pracinha, em letra cursiva, "Prückel", "ai, meu Deus, dois dias seguidos indo encontrar-me com homens lindos-queridos-gostosos, muito agradecida, meu Paizinho Paidiciçoromãobatissss". Quatro horas. Já de cara abre a porta e vê lá no fundo alguém que, se confiasse melhor na sua visão-operação-laser, teria reconhecido mais rápido, ele, o rrrrrrrrrrrrrrrrrromance de sua vida, alguém que tem nem mais nem menos este nome, o nome dele não é Waldemar, e sim, Roman! E foi chegando e o coração acelerando, tantas coisas pra dizer, começar com quê, vai beijar na boca, não vai, vai sentar do lado, na frente (pelo menos havia só duas cadeiras mesmo pra facilitar na decisão), oi. Oi. Então, oi. Bem, oi. Oi, né? Que difícil. A síndrome da piada agora em seu retrógrado: esqueceu o começo. Mas a coisa vai pegando, a primeira frase deixa quieto, melhor esquecer, pois nem conseguiu enunciar direito, porra, acho que nem em português conseguiria. Então vieram as piadinhas. Uma atrás da outra, como sempre, um humor quase brasileiro, tolinho. O assunto prático também, coitado, nem no café ele consegue deixar o lap-top fechado. E então alguém na mesa da frente libera o sofá!!!! "Vamos pro sofá", ele disse, "é mais confortável". Com certeza!!! Sem dúvida alguma. Sofazinho verde-água. Modelo clássico. Êta cidade mais clássica, meu Deus. Enrolou tanto quanto a autora aqui pra dizer "Preciso te dizer uma coisa, mas não tenho coragem". Nossa, pra dizer isto já tinha que ter usado coragem. Ele "o quê, algo ruim?". "Não, absolutamente!". Até que foi levando o assunto pra perto da terceira pessoa em questão, que teria estado numa mesma festa que ele, enfim, o assunto era sobre ela e o terceiro, o amigo dele. Ele disse que não queria adivinhar, pois ele podia até matar na primeira, mas se ele dissesse uma besteira podiam haver outras conseqüências e tal. Sem contar com a ajuda do outro, ela desembuchou: "Eu dormi com ele!" Exatamente o que ele tinha pensado. "Pronto, falei". Afinal, era o melhor amigo. "História clássica", disse ele, "Klassische Geschichte". Danke, Wien.
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