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TOCA RAUL12 julho 2002
Diretamente do mundo encantado da música
Concerto marcado para as 7 da noite em São Miguel D'Oeste, Santa Catarina. 12:30, Curitiba, Paraná, saem os músicos do ensaio e embarcam numa van, homens de smoking, mulheres de roupa preta qualquer (sorte delas). Na boléia, outro músico, neste caso, motorista. Três violistas, um contrabaixista, uma violinista, um oboísta e um motorista. Lanchinho e refris a bordo: patrocínio do maestro. Lá vamos nós, pela BR que corta o sul do Paraná na direção do oeste catarinense. É uma estrada curiosa, através da qual pode-se sair do Paraná, entrar em Santa Catarina, entrar no Paraná de novo e finalizar em Santa Catarina. Muito interessante. Lá pelo meio da viagem começam os questionamentos, afinal, são 7 horas de viagem e o concerto é ãs 7 e saímos 12:30, acho que não vai dar. Voltemos, não vale a pena. Chuva, buracos, o celular do maestro está com a caixa postal cheia, não há o que fazer, a decisào é nossa mesmo. Afinal, umas 7:30, chegamos a São Miguel. Mas quem sabia onde era o concerto? Quem, alguma vez, já havia estado em São Miguel D'Oeste? Que diabos é São Miguel D'Oeste? Sei que fica a 40 km da Argentina, minha nossa. A gasolina acabando, antes de mais nada, paremos no posto. Saem todos aqueles pingüins e ladies da van, esticam as pernas e perguntamos pro frentista, veja bem, que ótima fonte de informação, onde seria um concerto naquela enorme cidade? Logicamente ele sabia, logo ali, seguindo aquela rua. E a van vai se aproximando da rua principal da cidade, recém-reformada, daquelas reformas de calçamento e floreirinhas e coisinhas. No final dela, o palco junto com os equipamentos, trazido em dois caminhões pelo maestro, todos os músicos em cima e, graças a Deus, o show do local rolando na frente. A correria de dentro da van pra cima do palco proporcionou uma tremedeira que só mesmo meia horinha de show local pra relaxar. Santo show local. Concerto, jantar, estrada de novo. De madrugada, estavam os músicos de volta na cidade-sorriso. Diretamente do mundo encantado da música...
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Concerto marcado para as 7 da noite em São Miguel D'Oeste, Santa Catarina. 12:30, Curitiba, Paraná, saem os músicos do ensaio e embarcam numa van, homens de smoking, mulheres de roupa preta qualquer (sorte delas). Na boléia, outro músico, neste caso, motorista. Três violistas, um contrabaixista, uma violinista, um oboísta e um motorista. Lanchinho e refris a bordo: patrocínio do maestro. Lá vamos nós, pela BR que corta o sul do Paraná na direção do oeste catarinense. É uma estrada curiosa, através da qual pode-se sair do Paraná, entrar em Santa Catarina, entrar no Paraná de novo e finalizar em Santa Catarina. Muito interessante. Lá pelo meio da viagem começam os questionamentos, afinal, são 7 horas de viagem e o concerto é ãs 7 e saímos 12:30, acho que não vai dar. Voltemos, não vale a pena. Chuva, buracos, o celular do maestro está com a caixa postal cheia, não há o que fazer, a decisào é nossa mesmo. Afinal, umas 7:30, chegamos a São Miguel. Mas quem sabia onde era o concerto? Quem, alguma vez, já havia estado em São Miguel D'Oeste? Que diabos é São Miguel D'Oeste? Sei que fica a 40 km da Argentina, minha nossa. A gasolina acabando, antes de mais nada, paremos no posto. Saem todos aqueles pingüins e ladies da van, esticam as pernas e perguntamos pro frentista, veja bem, que ótima fonte de informação, onde seria um concerto naquela enorme cidade? Logicamente ele sabia, logo ali, seguindo aquela rua. E a van vai se aproximando da rua principal da cidade, recém-reformada, daquelas reformas de calçamento e floreirinhas e coisinhas. No final dela, o palco junto com os equipamentos, trazido em dois caminhões pelo maestro, todos os músicos em cima e, graças a Deus, o show do local rolando na frente. A correria de dentro da van pra cima do palco proporcionou uma tremedeira que só mesmo meia horinha de show local pra relaxar. Santo show local. Concerto, jantar, estrada de novo. De madrugada, estavam os músicos de volta na cidade-sorriso. Diretamente do mundo encantado da música...